As obras retratam seu envolvimento com o tráfico de drogas e sua reabilitação após a prisão.
Conheça agora um pouco mais sobre João Estrella ★
Com 14 anos, maconha. O que me levou a usar foi a curiosidade e atração pelo proibido.
Em que momento você decidiu revender drogas?
Eu não tomei uma decisão definitiva. Me ofereceram um pouco, depois um pouco
mais e aí aprendi o negócio e segui. Não foi uma decisão de forma pensada e se tivesse sido uma decisão, teria sido contrária.
Isso cresceu tanto, que você chegou a ser considerado um "barão do pó", sem uma mega estrutura. Como você administrava isso?
De forma caótica e mais desorganizada possível. A única coisa certa era honrar os compromissos e gastar os lucros.
Quando foi preso, a princípio você ficou com membros do Comando Vermelho. O que você sentiu e viveu nesse período?
24 horas de tensão durante 4 meses, praticamente sem ver o sol, com pancadarias constantes e a luta pela conquista de confiança para poder estar ali.
Depois você foi pro manicômio. Qual era a maior dificuldade em estar num ambiente assim? Teve medo de realmente enlouquecer?
Desde antes, na PF, percebi que manter a sanidade seria o duelo mais difícil, e no manicômio você tem que se testar o tempo todo para não sucumbir ao entorno.
Quando você se livrou das drogas, do tráfico...?
Assim que fui preso, em 95. A perda da liberdade muda o foco, e apesar
de no manicômio ter tudo, a retomada do seu destino, reconquistando a liberdade se torna
um objetivo bem mais interessante do que ficar se alienando com cocaína. Aquela é uma realidade que nenhuma droga te faz ter a sensação de fuga.
Como surgiu a ideia de lançar um livro?
Esse lance de livro eu acho que passa na cabeça de todo maluco que viveu demais. Quem realmente tornou isso real foi o Guilherme Fiuza, jornalista que em 2002 me propôs entrar em mais essa aventura.
Você esteve presente nas gravações do filme. De que forma você colaborava? O filme é um retrato fiel?
O filme retrata muito bem e o livro é o retrato fiel. Estive na gravação de várias cenas e foi muito bom. Pude colaborar um pouco conversando com os roteiristas e o Selton, quando era solicitado.
Em 2008 você lançou o disco "Meu Nome é João Estrella". Você sempre teve essa ligação com a música?
Sim. Estudei canto durante muito tempo e toco violão há 35 anos.
E sua vida atualmente? Continua trabalhando com música? Quais são seus projetos pro futuro?
Vou lançar um disco e um livro de poesias esse ano ainda. Faço palestras, shows e trabalho atualmente também com orientação e aconselhamento para todas as idades, mas
principalmente para jovens.
Para o João Guilherme Estrella, a vida é ... (?)
...e sempre foi maravilhosa.
João, obrigado pela atenção. Admiro muito sua história de superação e tudo mais. Te desejo todo sucesso. Um abraço!
Obrigado e tudo de bom pra você e para quem te lê. Abraços,
J*
Eu não tomei uma decisão definitiva. Me ofereceram um pouco, depois um pouco
mais e aí aprendi o negócio e segui. Não foi uma decisão de forma pensada e se tivesse sido uma decisão, teria sido contrária.
Isso cresceu tanto, que você chegou a ser considerado um "barão do pó", sem uma mega estrutura. Como você administrava isso?
De forma caótica e mais desorganizada possível. A única coisa certa era honrar os compromissos e gastar os lucros.
Quando foi preso, a princípio você ficou com membros do Comando Vermelho. O que você sentiu e viveu nesse período?
24 horas de tensão durante 4 meses, praticamente sem ver o sol, com pancadarias constantes e a luta pela conquista de confiança para poder estar ali.
Depois você foi pro manicômio. Qual era a maior dificuldade em estar num ambiente assim? Teve medo de realmente enlouquecer?
Desde antes, na PF, percebi que manter a sanidade seria o duelo mais difícil, e no manicômio você tem que se testar o tempo todo para não sucumbir ao entorno.
Quando você se livrou das drogas, do tráfico...?
Assim que fui preso, em 95. A perda da liberdade muda o foco, e apesar
de no manicômio ter tudo, a retomada do seu destino, reconquistando a liberdade se torna
um objetivo bem mais interessante do que ficar se alienando com cocaína. Aquela é uma realidade que nenhuma droga te faz ter a sensação de fuga.
Como surgiu a ideia de lançar um livro?
Esse lance de livro eu acho que passa na cabeça de todo maluco que viveu demais. Quem realmente tornou isso real foi o Guilherme Fiuza, jornalista que em 2002 me propôs entrar em mais essa aventura.
Você esteve presente nas gravações do filme. De que forma você colaborava? O filme é um retrato fiel?
O filme retrata muito bem e o livro é o retrato fiel. Estive na gravação de várias cenas e foi muito bom. Pude colaborar um pouco conversando com os roteiristas e o Selton, quando era solicitado.
Em 2008 você lançou o disco "Meu Nome é João Estrella". Você sempre teve essa ligação com a música?
Sim. Estudei canto durante muito tempo e toco violão há 35 anos.
E sua vida atualmente? Continua trabalhando com música? Quais são seus projetos pro futuro?
Vou lançar um disco e um livro de poesias esse ano ainda. Faço palestras, shows e trabalho atualmente também com orientação e aconselhamento para todas as idades, mas
principalmente para jovens.
Para o João Guilherme Estrella, a vida é ... (?)
...e sempre foi maravilhosa.
João, obrigado pela atenção. Admiro muito sua história de superação e tudo mais. Te desejo todo sucesso. Um abraço!
Obrigado e tudo de bom pra você e para quem te lê. Abraços,
J*
Essa cena é mto engraçada, mto massa a entrevista com o cara do filme
ResponderExcluirJá ssisti várias vezes o Filme e sempre gosto de assistir Novamente pq acho incrível a história e busco Ajuda para minha filha mais velha hje com 23 anos, que já teve problemas com Drogas e teve envolvimento com o PCC hje ela quer se tratar mas até nisso para a mulher é mais complicado arrumar Clinica Feminina para ser tratada...peço ajuda para ela se alguém poder ajudar entre em contato comigo no (11) 97833-7932 meu nome é Daniele. Obg desde já.
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