Charlie Chaplin foi um dos atores mais famosos da era do cinema mudo. Um paletó apertado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu-coco, uma bengala e um pequeno bigode, era a caracterização de seu personagem mais famoso, O Vagabundo.
Tenho Chaplin como um dos maiores gênios do cinema. Meu filme favorito é O Garoto, que conta com um roteiro sensacional, envolvendo comédia e drama na medida certa. Divertido e emocionante do início ao fim.
No Brasil, em 1983, Os Paralamas do Sucesso lançavam seu primeiro disco: Cinema Mudo.
Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone começavam a se destacar na cena musical brasileira. Algumas músicas do álbum ainda são hits nos shows da banda, como "Vital e sua moto". Um disco divertido e contagiante da primeira à última faixa.
"Amor sem palavras, cinema mudo. Não falo nada, você sabe tudo". A letra de Herbert talvez possa descrever os tempos de Chaplin. E o que descreve o cinema atual? Ação, tridimensão, alta definição, tudo muito bom, porém algo se perdeu pelo caminho. Sem generalizar, mas ultimamente muitos cineastas estão preocupados apenas com o visual de seus filmes, e acabam deixando de lado o conteúdo, a emoção, o sentimento, a expressão e a comunicação.
O cinema contemporâneo está se tornando cada vez mais vazio, está se tornando um verdadeiro "cinema oco".
Nossa eu amo Chaplin. Concordo com você, o cinema está se tornando cada vez mais vazio. Paralamas *__*
ResponderExcluir"E o que descreve o cinema atual? Ação, tridimensão, alta definição, tudo muito bom, porém algo se perdeu pelo caminho. Sem generalizar, mas ultimamente muitos cineastas estão preocupados apenas com o visual de seus filmes, e acabam deixando de lado o conteúdo, a emoção, o sentimento, a expressão e a comunicação."
ResponderExcluirConcordo plenamente. O "cinema mudo" deixa o cinema atual no chinelo.
Muito bom o post, Bruno. Viva o genial Charlie Chaplin!
Clau
Nada como a simplicidade pra TUDO...
ResponderExcluirApesar de toda a tecnologia que o cinema contemporâneo possui, não chega aos pés do expressionismo do cinema mudo. Chaplin é demais. Adorei Bruno!:D
ResponderExcluirSim, Bruno. Hoje, filme bom é filme campeão de bilheteria, filme comercial, bem ao estilo " mostro o que querem ver, não o que os faz pensar, questionar ou simplesmente sonhar, como fazia Chaplin". Como canta Rita Lee "...mas de repente, o filme pifou, a turma toda logo vaiou, acenderam as luzes, CRUZES... que flagra, que flagra..."
ResponderExcluirBjo da tia Glauce, Bruno!